Acorda, é hora de partir, mesmo sem saber para onde ir
Em jogo o nosso futuro
Não pode ficar sempre em cima do muro!
A corja está solta e a ferida inflamada
Um nômade na madrugada
Nos conta segredos, delírios no espelho
Quer entoar mais um hino esquecido
Que dessa vez não irá se calar
Diz que tem a certeza, um caminho, um lugar
Que não é mais um animal, irracional!
E dessa vez não será um boçal
Diz que tem a clareza, que não é igual
Que vai se erguer e lutar, celebrar
Outros também virão de pés descalços, bandeira na mão
Pedir passagem em meio à multidão. Porque não?
Me digam que vão!
Vocês poderão ver, que dessa vez a coisa é pra valer
Seguindo juntos numa direção. Porque não?
Me digam que vão!
Acorda, é hora de reagir
Agora sabendo por onde ir
Tomar esse lugar imundo, sem teto
Sem porta, sem chão e sem muro
A corja está solta e a ferida doente
Um nômade na minha frente
Nos conta segredos, delírios no espelho
Quer entoar mais um hino esquecido
Que, dessa vez, não irá se calar
Diz que tem a certeza, um caminho, um lugar
Que não é mais um animal, irracional!
E dessa vez não será um boçal
Diz que tem a clareza, que não é igual
Que vai se erguer e lutar, celebrar
Outros também virão de pés descalços, bandeira na mão
Pedir passagem em meio à multidão. Porque não?
Me digam que vão!
Vocês poderão ver, que dessa vez a coisa é pra valer
Seguindo juntos numa direção. Porque não?
Me digam que vão!